Tatuaje emocional. Todo está marcado por la melanina entre las células. El color impreso en la piel denuncia nuestra etnia, señala dónde está atascada nuestra raíz, incluso revela nuestra cultura matricial.
El color de la piel retrata historias, rescata recuerdos, nos permite transportar tradiciones afectivas fruto de una larga trayectoria.
Acadêmicos da Rocinha «Bananas Para o Preconceito»
Samba Enredo de 2019
Compositores: Claudio Russo, Diego Nicolau, Renato Galante, Kirrazinho, Ralf e Fadico (Participação Especial: Wagner Rodrigues)
Intérprete: Ciganerey
Tire o preconceito do caminho
Que eu quero passar com minha cor
Plante flor sem ter espinhos
O ódio não flagela o amor
Senhor, a liberdade ainda não raiou
Quem deveria me chamar de irmão
Tem tanto desprezo na alma
Porque se somos iguais na raiz
Primatas na essência
Mas só a mim restou a cicatriz?
Abre a porta da senzala ôôô
Me liberte das mazelas, ê favela
Bananas que a vida dá (bis)
A gente consome
Quando a fome apertar
Quero ver, quem não come
E quando a liberdade é lei
De congo à Chico-Rei
A negritude é ouro
É arte que enfrenta a chibata
Nos terreiros de Ciata
É mão no couro
O negro é forte feito baobá
Verdadeira fortaleza
Coisa de orixá Ê crioulo…
Erga essa cabeça, vai na fé
Ê crioula…
Mostra que a nossa raça
Não é só samba no pé
Não, mil vezes não
Replique a dor
Que o preconceito
Fere igual punhal
Quando atravessa nosso peito
Voa liberdade!
Entra na roda sinhá
Meu povo quer igualdade, respeito (bis)
Essa luta é tanto sua quanto minha
Vai ter quizomba
No quilombo da Rocinha
Letra en español | Acadêmicos da Rocinha «Bananas por prejuicio»
Quitar el prejuicio del camino
Que quiero pasar con mi color
Planta flor sin espinas
El odio no azota al amor.
Señor, la libertad no ha llegado todavía….
¿Quién debería llamarme hermano?
Hay tanto desprecio en su alma
Porque si somos iguales en la raíz
Primates en esencia
¿Pero soy el único que queda con la cicatriz?
Abre la puerta del senzala ôôô
Líbrame de los males, es un barrio pobre.
Plátanos que da la vida (bis)
Consumimos
Cuando la hambruna golpea
Quiero ver quién no come.
Y cuando la libertad es ley
Del congo a Chico-Rei
La degradación es oro
Es el arte el que se enfrenta a la chibata
En los terreiros de Ciata
Es la mano sobre el cuero
El negro es fuerte como el baobab
Fortaleza real
La cosa de Orixá es criolla….
Levanta la cabeza, ve con fe.
Es criollo….
Demuestra que nuestra raza
No es sólo samba en el pie
No, no mil veces.
Reproducir el dolor
Ese prejuicio
Herir la misma daga
Cuando cruza nuestro pecho
Vuela libre!
Entra en la rueda sinhá
Mi pueblo quiere igualdad, respeto (bis)
Esta lucha es tan tuya como mía.
Vas a tener un quizomba….
En el quilombo de Rocinha
Discriminar povos pela cor da pele é algo irracional. Arremessar bananas aos irmãos negros como se este ato preconceituoso fosse uma grande ofensa não deve mais gerar abalo moral, pois segundo estudos científicos baseados na teoria evolucionista iniciada pelo inglês naturalista Charles Darwin, macacos e humanos possuem um parente ancestral em comum. Ambos fazem parte da superfamília dos primatas.
Muito embora Darwin tenha razão, afinal de contas todos nós somos iguais perante leis determinadas pela evolução das espécies, ainda hoje há quem sofra na pele, por pura ignorância alheia, constrangedores atos racistas.
Rocinha, subversiva, inverte essa lógica preconceituosa lançando bananas aos primatas ainda primitivos, homens mentalmente apequenados envenenados pelo racismo.
Dessa forma, nossa escola deseja valorizar ações afirmativas no sentido de que todo cidadão negro se imponha enquanto agente transformador, também desenvolva sua autoestima e reconheça seu próprio valor.
- Conoce todo sobre la Mejor escola del carnaval de Sao Paulo BR
- Conoce las Escolas del Carnaval de Río!
- Escola Unión Goias
- Escola paraiso do Tuiuti
0 comentarios